Far away

quinta-feira, 26 de julho de 2012

SE NÃO HOUVER O AMANHA!


Que dia lindo será o de amanhã! Eu ainda não sei se será ensolarado; talvez seja chuvoso e eu
Nem mesmo possa contemplar o brilho do sol, nem sentir seu calor.

Ainda assim eu tenho motivos para acreditar que será lindo.
Hoje eu pude caminhar pelas ruas da cidade e ver muitas pessoas.

Muitas delas passavam apressadas, mas ainda assim pude ver algo de
Especial em cada uma delas.

Dentre elas haviam pessoas brancas, negras, loiras, amarelas, pardas, orientais
E tantas outras; mas cada uma com sua peculiaridade.

Também vi pessoas que não podiam ver, que não podiam andar, não podiam falar;
Entretanto o que mais me chamou a atenção foram as pessoas que não queriam ver,

Nem andar, nem falar.
Como é triste ver pessoas que preferem não enxergar seu semelhante,
Nem mesmo entender o quão maravilhoso é o que cada uma tem a oferecer.
Como é triste ver pessoa que já esqueceram de sorrir e que carregam

No lugar do sorriso um misto de tristeza, amargura, desencanto e dor.
Então eu penso:
Como é triste deixar de ser criança e entrar neste mundo conturbado dos adultos?

Chega o momento em que obrigatoriamente eu tenho que ser adulto,
Mas nunca o momento que exija que eu deixe de ser criança.
Eu posso fazer com que o meu amanhã seja melhor se

Eu aprender ou reaprender a sorrir.

Se eu não tiver vergonha de ser criança, ainda que os meus dias
Não tenham sol, eu terei diante dos meus olhos o mais intenso brilho.

Ainda que não haja o calor do sol para aquecer meu corpo, eu serei aquecido
Pelo respeito, fraternidade, compreensão, amizade e dedicação do meu semelhante.

Assim eu posso dizer sem nenhum medo de errar:

Que dia lindo será o de amanhã!
          
(Ruy Vale)

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