Você já passou pela experiência de
comprar um produto com uma embalagem grande e ao abrir a caixa teve uma grande
decepção: o produto era menor que 20% da embalagem e estava bem aquém de suas
expectativas?
Já aconteceu de você receber um
presente, embrulhado num lindo pacote, com laços, fitas e cartão e ao abrir o
presente teve a constatação de que valia muito menos que a embalagem? Por outro
lado, você já deve ter recebido um presente embrulhado em um pacote simples,
sem nenhum deslumbre e ao abrir o embrulho teve a grata surpresa de encontrar
algo precioso.
Situações como essas acontecem na vida
de todos nós. Muitas vezes nos deixamos levar pelas aparências, rotulamos as
coisas e as pessoas pelo que julgamos ser verdade e nos enganamos.
Nosso corpo pode ser comparado a uma
embalagem, onde nossa alma faz sua morada aqui na terra. Ele merece nosso
cuidado, mas não é o essencial.
Muito mais do que a aparência, o que
vale é a essência. Se captarmos a essência da alma humana, encontraremos os
verdadeiros sentimentos de:
Tristeza ou alegria; Ânimo ou desânimo;
Angustia ou esperança; Falta de fé ou perseverança; Preconceito ou aceitação do
outro; Inquietude ou paz; Medo ou coragem; Ódio ou amor.
Devemos alicerçar a nossa vida naquilo
que os olhos não vêem, mas que é essencial: Honra e moral; Caridade,bondade;
Humildade e desapego; Paciência e disponibilidade; Pureza e mansidão; Saber e
conhecimento;
Força de vontade e persistência. Quando
aprendemos a olhar o outro em sua essência, em seu coração, descobriremos
tesouros maravilhosos e eternos, que fazem toda a diferença! “Mas o Senhor
disse-lhe”:
Não te deixes impressionar pelo seu
belo aspecto, nem pela sua alta estatura, porque eu o rejeitei.
O que “o homem vê não é o que importa:
o homem vê a face, mas o Senhor olha o coração”. (1 Sm 16,7)
(Ruy Vale)
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